segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Alabardas de José Saramago, Roberto Saviano, Fernando Gómez Aguilera

Alabardas          Porto Editora

Sinopse

Aquando do seu falecimento, em 2010, José Saramago deixou escritas trinta páginas daquele que seria o seu próximo romance; trinta páginas onde estava já esboçado o fio argumental, perfilados os dois protagonistas e, sobretudo, colocadas as perguntas que interessavam à sua permanente e comprometida vocação de agitar consciências.

Saramago escreve a história de Artur Paz Semedo, um homem fascinado por peças de artilharia, empregado numa fábrica de armamento, que leva a cabo uma investigação na sua própria empresa, incitado pela ex-mulher, uma mulher com carácter, pacifista e inteligente. A evolução do pensamento do protagonista permite-nos refletir sobre o lado mais sujo da política internacional, um mundo de interesses ocultos que subjaz à maior parte dos conflitos bélicos do século xx.

Dois outros textos - de Fernando Gómez Aguilera e Roberto Saviano - situam e comentam as últimas palavras do Prémio Nobel português, cuja força as ilustrações de um outro Nobel, Günter Grass, sublinham.

Poderão ler as primeiras páginas aqui

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 136
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04695-6
Idioma: Português
Dimensões: 142 x 210 x 13 mm
Encadernação: Capa mole
Classificação Temática: Literatura > Romance
a partir de 23-09-2014



Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo. José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel da Literatura em 1998.

RobertoSaviano nasceu e cresceu em Nápoles, onde começou uma brilhante carreira como jornalista. Infiltrado na Máfia napolitana, publicou em 2006 o aclamado best-seller internacional Gomorra. 
O sucesso do livro, porém, rapidamente se tornou num pesadelo - desde então o autor, perseguido pelos mafiosos que denunciou, viu-se obrigado a viver na clandestinidade, sob protecção policial. Saviano escreve para L’espresso e La Repubblica de Itália e para diversos jornais estrangeiros como o Times, El País, Die Zeit, Expressen e Washington Post. Além de Gomorra, em 2008, a Caderno publicou, do mesmo autor, O Contrário da Morte (2009).


Fernando Gómez Aguilera (San Felices de Buelna, Cantábria, 1962), poeta, ensaísta e filólogo de formação, trabalhou como professor de literatura espanhola. É director da Fundação César Manrique (Lanzarote) e curador da Fundação José Saramago. 
Em 2007 preparou uma grande exposição dedicada à vida e trajectória literária de José Saramago, inaugurada na sede da Fundação César Manrique, e que posteriormente se apresentou em Lisboa (Palácio da Ajuda) e São Paulo. 
Conhecedor da obra do escritor português, apresentou vários livros seus e publicou ensaios e críticas literárias sobre a narrativa do Prémio Nobel da Literatura de 1998. É também autor da biografia cronológicaJosé Saramago. A Consistência dos Sonhos, publicada em Portugal pela Editorial Caminho.


José Saramago
Prémio Nobel de Literatura
1998


Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga.
As noites passadas na biblioteca pública do Palácio Galveias, em Lisboa, foram fundamentais para a sua formação. «E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.»
Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance Claraboia, publicado apenas após a sua morte.
No final dos anos 50 tornou-se responsável pela produção na Editorial Estúdios Cor, função que conjugaria com a de tradutor, a partir de 1955, e de crítico literário.
Regressa à escrita em 1966 com Os Poemas Possíveis.
Em 1971 assumiu funções de editorialista no Diário de Lisboa e em abril de 1975 é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias.
No princípio de 1976 instala-se no Lavre para documentar o seu projeto de escrever sobre os camponeses sem terra. Assim nasceu o romance Levantado do Chão e o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão deMemorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
No ano de 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desde 2012 a Fundação José Saramago tem a sua sede na Casa dos Bicos, em Lisboa.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998.

Sem comentários:

Enviar um comentário