sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Efemérides 3 Outubro

Louis Aragon


Louis Aragon (Louis Andrieux), poeta e romancista francês, nasceu em 03 de outubro de 1897 família era proprietária de uma pensão num bairro abastado da capital francesa. Após concluir os estudos no Liceu Carnot, em 1916, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de Paris. Convocado para o serviço militar, serviu como médico auxiliar durante a I Guerra Mundial. Após o conflito, retomou os estudos e conheceu André Breton, que o apresentou ao surrealismo. Nos anos seguintes, dirigiu, juntamente com Philippe Soupault e Breton, a revista Littérature. Aragon estreou como poeta em 1920, com o livro Feu de joie, ao qual seguiram outras publicações, como o romance Anicet ou Le Panorama (1921), a compilação de contos Le libertinage (1924) e a narrativa satírica Le paysan de Paris (1926), entre outras obras. Em 1928 conheceu Elsa Triolet, escritora russa, cunhada de Maiakovski, que  foi o seu grande amor e com quem se casou. Filiou-se ao Partido Comunista Francês (PCF) e realizou, em 1930, uma visita à União Soviética. De volta a Paris, distanciou-se dos surrealistas e publicou Le front rouge (1930), poema de temática revolucionária, escrito sob a influência de Maiakovski. Nos anos seguintes, Aragon publica poemas, artigos de jornal, ensaios e romances de nítida influência marxista. Durante a Guerra Civil Espanhola, alistou-se como voluntário e combateu ao lado dos republicanos. Quando a França foi ocupada pelas tropas nazistas, em 1940, participou da Resistência, assim como Paul Éluard, também militante do PCF. Entre seus livros publicados nesse período destacam-se Le crève cour (1941) e Les yeux d’Elsa (1942), sua obra mais conhecida, em que celebra o amor absoluto. Após a II Guerra Mundial, colabora em jornais e revistas como Ce soir e Les lettres françaises e publica outros livros importantes, como Elsa (1958) e Le Fou d'Elsa (1963). Entre seus últimos títulos publicados destacam-se os romances La mise à mort (1965) e Blancheou l’oubli (1967). Louis Aragon, um dos maiores poetas franceses do século XX e um dos fundadores do surrealismo, faleceu em Paris em 1982.

A Semana Santa
Sinopse
A Semana Santa que aqui se descreve é a que decorre entre 19 e 26 de Março de 1815.
Um dos mais belos romances de Aragon, um fresco onde pode observar-se a história de um povo num momento crucial da sua existência da sua existência, um imenso poema épico que descreve as convulsões mais características de uma sociedade.



Os Sinos de Basileia
Sinopse
Aragon (1897-1982) é indiscutivelmente um grande nome da literatura do século XX. A sua obra transbordante está longe de ser devidamente conhecida pelo público português. A publicação de Os Sinos de Basileia preencheu assim uma lacuna considerável e teve o êxito que justifica esta segunda edição. Com este romance, Aragon abriu uma nova fase na sua criação e iniciou um ciclo romanesco («O Mundo Real»), que prosseguiu com Os Bairros Elegantes, também já traduzido e inserido nesta colecção da Caminho.
Os Sinos de Basileia, centrado em três figuras de mulher, — Diane, Catherine, e, simbolicamente, Clara Zetkin —, dá-nos através delas toda uma época, de maneira trágica e irónica, fluente e cheia de contrastes e cambiantes. É o início do século, com a Primeira Guerra Mundial a pairar no horizonte que o autor nos transmite, palpitante, ao mesmo tempo que nos desvenda os cruéis mecanismos que o regeram e as esperanças que o animaram.
Os Sinos de Basileia é um romance arrebatador, como o leitor comprovará.




Tratado do Estilo














Os Bairros Elegantes














Gore Vidal



Gore Vidal é um dos nomes centrais na história da literatura americana pós-Segunda Guerra Mundial. Nascido em 3 de Outubro de 1925, em Nova Iorque, estudou na Universidade de New Hampshire. O seu primeiro romance, Williwaw (1946), era uma história da guerra claramente influenciada pelo estilo de Hemingway. Embora grande parte da sua obra tenha a ver com o século XX americano, Vidal debruçou-se várias vezes sobre épocas recuadas, como, por exemplo, em A Search for the King (1950), Juliano (1964) e Creation (1981). 
Entre os seus temas de eleição está o mundo do cinema e, mais concretamente, os bastidores de Hollywood, que ele desmonta de forma satírica e implacável em títulos como Myra Breckinridge (1968),Myron (1975) e Duluth (1983). Senhor de um estilo exuberante, multifacetado e sempre surpreendente, publicou, em 1995, a autobiografia Palimpsest: A Memoir. As obras O Instituto Smithsonian e A Idade do Ouro encontram-se traduzidas em português. 
Neto do senador Thomas Gore, enteado do padrasto de Jacqueline Kennedy Onassis, primo distante de Al Gore, Gore Vidal sempre se revelou um espelho crítico das grandezas e misérias dos EUA.
Faleceu a 31 de julho de 2012, aos 86 anos, na sua casa em Hollywood, vítima de pneumonia.


Washington D. C.

Um cocktail inebriante de chantagem, traição, ambivalência sexual, loucura e conspiração.

Sinopse
1937, o presidente Franklin Delano Roosevelt é considerado responsável pelas dificuldades que a classe operária enfrenta durante a expansão industrial e o seu prestígio começa a diminuir. As modernas «dinastias» constroem e derrubam os impérios financeiros, incluindo as grandes empresas de comunicação, para comprar e manipular o poder político. Neste contexto, dois personagens rivalizam: o senhor James Burden Day e o seu asssistente Clay Overbury. A acompanhar as trajectórias políticas de ambos, está Blaise Sanford, magnata do Washington Tribune que tem influência decisiva na carreira de Clay.
Este tem origens modestas mas uma ambição colossal. Muitíssimo atraente, encantador e aparentemente bastante dedicado ao senador, é igualmente hipócrita, maquiavélico e desleal. Mas Enid Sanford não pensa assim: casa com ele, proporcionando à dinastia Sanford acesso directo ao senador. O seu pai Blaise, que começa por odiar o genro, aprende mais tarde a amá-lo - por todas as razões erradas.
Misturando a sobriedade da história com o melodrama vincadamente gótico, Washington D. C. mostra um pormenorizado painel do auge do império americano, que cobre a presidência de F. D. Roosevelt e vai até ao reinado de terror de McCarthy e expõe as raízes dos acontecimentos que viriam a marcar o declínio deste mesmo império.
Críticas de imprensa
«Os romances históricos de Gore Vidal são magníficos.»
Gabriel García Márquez

«O romance de Vidal é uma estranha mistura de ficção científica, romance histórico, sáitra política e autobiografia velada. Um bom entretenimento para o fim-de-semana. (…) O olhar de Vidal para as idiossincrasias de Washington não perdeu a sua agudeza.»
New York Times Book Review


Navegação Ponto por Ponto

Memórias 1964 - 2006
Confidências de uma vida glamorosa, exuberante e sempre surpreendente.

Sinopse
Nenhum escritor americano do século XX teve uma vida tão agitada e brilhante como Gore Vidal. EmNavegação Ponto Por Ponto, este polémico escritor e ensaísta fala abertamente, com elegância e inteligência, das suas vivências mais extraordinárias. O título escolhido refere-se ao feito algo perigoso de comandar um navio sem bússola, espelhando, metaforicamente, o percurso ziguezague da vida de Vidal.
Gore Vidal faz uma viagem pela sua memória através dos bastidores da literatura, da televisão, do cinema, do teatro, da política e da alta sociedade. Com um estilo muito vivo e simples, como se estivéssemos a escutar uma longa confidência, Vidal salta de história em história, propõe reflexões. É simpático para umas personagens e impiedoso para outras. Nestas páginas encontramos episódios surpreendentes com Jacqueline Kennedy, Tennessee Williams, Eleonor Roosevelt, Orson Welles, Johny Carson, Greta Garbo, Federico Fellini, Rudolf Nureyev, Elia Kazan e Francis Ford Coppola. As páginas mais comoventes, escritas com pudor e subtileza, estão reservadas a Howard Auster, o seu companheiro de sempre, o homem com quem viveu mais de cinquenta anos.
Navegação Ponto Por Ponto é um livro de memórias inteligente e elegante. Vidal começa com pequenas observações que crescem até ascenderem à sua devida grandiosidade. Um livro fluente, carregado de humor, simples, mas nunca simplista, vivo e galmoroso. Um livro de memórias imperdível.
Críticas de imprensa
«Não há nenhum escritor como Gore Vidal, e todos deveriam conhecer a sua obra.»
The Times

«Gore Vidal é o mais elegante, erudito e eclético escritor da sua geração.»
The Guardian

«Uma figura cuja forte presença crítica tem sido uma parte essencial da vida cultural americana nos últimos 50 anos.»
Times Literary Supplement


A Idade do Ouro

Sinopse
A Idade do Ouro confirma o génio do seu autor. É uma viagem apaixonada e apaixonante pela vida americana no período de 1939 a 1954: uma saga que, combinando figuras reais e personagens fictícias, traça a evolução dos EUA, de uma república para um império.
Excerto
«Peter achou difícil discernir qualquer lógica no curioso modelo que o Presidente parecia ter metido na cabeça. Munique. Não chegar a acordo com Hitler, porque este violá-lo-ia, já que é um ditador que quer conquistar o mundo. Estaline é tal e qual Hitler: por isso também não deve fazer acordos com ele porque...»

«Peter achou difícil discernir qualquer lógica no curioso modelo que o Presidente parecia ter metido na cabeça. Munique. Não chegar a acordo com Hitler, porque este violá-lo-ia, já que é um ditador que quer conquistar o mundo. Estaline é tal e qual Hitler: por isso também não deve fazer acordos com ele porque...»


Críticas de imprensa
«A combinação de Gore Vidal de conhecimento, humor e desprezo entra-nos no sangue. Ele consegue mudar a nossa maneira de pensar.»
The Observer


Império

Sinopse
«O Império recria de forma brilhante uma época cheia de possibilidades e promessas, um período que viria a ser recordado como a idade de Ouro da América. Tudo se desenrola nos palcos da política e do jornalismo numa América de transição, na viragem do século XIX para o século XX. E, enquanto o país luta para definir o seu destino, a bela e ambiciosa Caroline luta para afirmar a sua própria personalidade. Caroline é a encarnação desta jovem e complexa nação...»


Wikipédia:Efemérides/3 de outubro

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