segunda-feira, 13 de julho de 2015

Efemérides 13 de julho

Wole Soyinka

Prémio Nobel da literatura 1986
Wole Soyinka (Abeokuta13 de julho de 1934) é um escritor 
Em 1986 foi agraciado com o Nobel de Literatura, sendo considerado o dramaturgo mais notável da África.
Soyinka nasceu em uma família humilde de origem iorubá em AbeokutaNigéria. Ele fez o primário escolar em Abeokuta e o secundário no Government College, em Ibadan. Soyinka fez faculdade na University College (1952-1954), em Ibadan, e na University of Leeds (1954-1957), na Inglaterra, onde ele se formou com menção honrosa em Literatura inglesa. Ele trabalhou no Teatro da corte real (Royal Court Theater) em Londres antes de retornar a Nigéria para se dedicar ao estudo da dramaturgia africana. Soyinka lecionou nas universidade de Lagos e Ife (tornando-se professor de Literatura comparadanesta instituição de ensino em 1975).
Soyinka participou ativamente na história política da Nigéria. Em 1967, durante a Guerra civil nigeriana, ele foi preso pelo Governo federal mantido em confinamento solitário na prisão por suas tentativas de mediar a paz entre os partidos em guerra. Na prisão ele escreveu poemas que mais tarde viriam a ser publicados em uma coleção sob o título Poems from Prison. Soyinka foi liberado vinte e dois meses mais tarde após haver se formado uma conscientização internacional sobre a sua situação. Mais tarde ele recontou a sua experiência no confinamento em um livro: The Man Died: Prison Notes.
Soyinka tem criticado abertamente as administrações da Nigéria e de tiranias políticas mundo afora, inclusive fez denúncias contra o regime de Mugabe de Zimbabwe. Muitos de seus escritos tratam do que ele chama de "the oppressive boot and the irrelevance of the colour of the foot that wears it", ou seja, parafraseando: o coturno opressivo e a irrelevância da cor do pé que a calça. Essas formas de pensar e de se expressar tem causado grande risco de morte ao autor, especialmente durante o governo do ditador nigeriano Sani Abacha (1993-1998). Durante a ditadura do General Abacha, Soyinka se retirou de seu país de origem em exílio voluntário (passando a maioria desse tempo nos Estados Unidos onde lecionou na University of Emory, na cidade de Atlanta. Quando do retorno do governo civil na Nigéria, em 1999, Soyinka aceitou emérito da Ife (agora Obafemi Awolowo University, mas somente com a condição de que nenhum dos ex generais do regime prévio jamais fossem designados como chanceller da universidade no futuro. Após algum tempo na África, ele passou a ocupar a cadeira Elias Ghanem Professor of Creative Writing no Departamento de inglês da University of Nevada, na cidade de Las Vegas, Estados Unidos.


Nadine Gordimer

Nadine Gordimer (Joanesburgo20 de novembro de 
1923 — Joanesburgo,13 de julho de 2014) foi uma escritora sul-africana. É autora de mais de 30 livros, na sua maioria crônicas sobre a deterioração social que afetou a África do Sul durante o regime do apartheid. Desde o romance de estreia, The Lying Days (1953), até The Conservationist (1974), obra com que foi vencedora doPrêmio Man Booker, dedicou-se a dramatizar as difíceis escolhas morais surgidas numa sociedade marcada pela segregação racial.
Recebeu o Nobel de Literatura de 1991 e, mais recentemente, a Legião da Honra, na França. Continua a explorar os problemas que assolam o país em livros como O engate (2004) e Beethoven Was One-Sixteenth Black(Beethoven era 1/16 Negro), uma coletânea de contos ainda no prelo.
A escritora foi uma das mais importantes vozes contra o apartheid na África do Sul e, a maior parte dos seus mais de 30 livros, foi focada na situação social do país durante esse período.

John Clare

John Clare (13 de julho de 1793 - 20 de maio de 1864) foi um Inglês poeta, filho de um lavrador, que veio a ser conhecido por suas representações de comemoração do campo Inglês e sua lamentação de sua ruptura. Sua poesia foi submetido a uma grande re-avaliação no final do século 20, e ele agora é frequentemente considerado um dos mais importantes poetas do século 19. Seu biógrafo Jonathan Bate afirma que Clare era "o maior poeta da classe trabalhadora que a Inglaterra já produziu . Ninguém jamais escreveu mais poderosa da natureza, de uma infância rural, e do self alienado e instável.



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