Sinopse:
A jovem Regina Finch adora livros e
sente-se feliz porque conseguiu o seu emprego de sonho: trabalhar na New York
Public Library. Mas o que parecia ser a promessa de uma rotina tranquila no
meio de clássicos da literatura revela-se um irresistível jogo de sedução
quando conhece o enigmático Sebastian Barnes, investidor da biblioteca e um dos
homens mais cobiçados da cidade.
Um dia Regina descobre por entre os
corredores do santuário bibliotecário uma tórrida cena sexual entre Sebastian e
uma funcionária. Incapaz de desviar o olhar, esconde-se e observa. Uma mistura
de repulsão e desejo consome Regina e uma paixão despertará na jovem sensações
jamais imaginadas.
Sentindo-se perdida com o misto de emoções
que sente, uma tarde repara num livro e mergulha na vida de Bettie Page, a rapariga
ingénua que foi convertida na modelo-fetiche mais popular do mundo,
e no próprio despertar sexual de Bettie Page. Com estes trunfos, Regina espera
descobrir a sua destreza sexual e seduzir o homem que ama.
A minha opinião:
A bibliotecária,
é um livro com uma escrita simples, vulgar, fluida, fácil interpretação, linguagem acessível, mas uma narrativa fraca,
o positivo é que lê-se muito rápido.
Não é o primeiro livro que leio do género, por isso dei
por mim a recordar-me das “Cinquenta Sombras de Grey e do Pede-me o que
Quiseres” e outros do género.
A narrativa está
bem conseguida, só que não foi desenvolvida, retrata aquilo que aprecio, livros e
mais livros. Centra-se na história de Regina Finch uma jovem bibliotecária que
ao acabar a Universidade, vem para Nova Iorque trabalhar naquilo que sempre sonhou.
Ela vai trabalhar para a New York Public Library, situada na Quinta Avenida, uma
das maiores e mais conceituadas bibliotecas do mundo.
Regina é uma
jovem modesta, pudica (mas no quarto sozinha, quando ouve os gemidos da amiga
com o namorado!!!) inocente e virgem, veremos que de inocente não tem nada. A
autora identifica-a como sendo semelhante a Bettie Page, foi uma modelo
americana que se tornou famosa pelo seu cabelo negro e franja na década de 50,
por fotos de temática pin-up e fetichista. Para quem não sabe quem foi Bettie
poderá aceder aos links.
Sebastian Barnes,
é um homem alto, de ombros largos, cabelo negro, com uns olhos castanhos/negros,
sedutor, milionário (lindo de morrer), um fotógrafo misterioso.
O encontro entre
eles acontece, quando Regina sentada na escadaria da biblioteca, derruba a
garrafa do leite e a tampa rola escada abaixo. Sem saber o que fazer endireita
a garrafa e corre atrás da tampa, e é aí que o encontro se dá, o roçar dos
dedos um no outro, faz com que Regina sinta um calor imenso e uma química nasceu
entre eles.
Há certas zonas da
biblioteca que são intransitáveis, só possível com pedido de autorização. Mas
como em tudo, “o fruto proibido é o mais apetecido”, Regina viola as regras, e
que irá ela descobrir, em que sarilho se irá meter?
A partir daí
Sebastian passa a tomar conta dos pensamentos diários de Regina. Este vai principiá-la
na arte do sexo, ele é o dominador e ela a submissa.
Sebastian pratica BDSM e vai iniciar Regina nesta prática, esta passa a usar um colar com um
cadeado “quem manda sou eu”, “sou o teu dono”.
Como é que uma
menina prendada, com regras sólidas e fundamentais de família, que só teve
alguns namoricos e nenhum foi sério/importante, se vai integrar nesta nova
vida?
Porque será, que
nesta história também há uma terceira pessoa que foi amante do protagonista?
Mais uma comparação às “Cinquenta Sombras de Grey e ao Pede-me o que Quiseres”
e como não poderia deixar de ser, esta vai fazer a vida de Regina num inferno.
Regina
aparentemente sendo submissa, mostra que não era apenas uma peça nas mãos de
Sebastian. Regina mostra ser uma pessoa de personalidade forte e marcante.
Acho que a autora
devia ter fugido um pouco à regra, dominador/submissa, ou ter-lhe dado outra
volta. A história ficou um pouco aquém do que estava à espera, foi pouco
explorada. Deu-me a sensação que foi um plágio de outras histórias já
existentes.
Fiquei um pouco
desiludida com o livro, esperava mais, muito mais, a sinopse prometia e a capa era
bastante apelativa. Gostava que a autora tivesse descrito mais em pormenor a
biblioteca. Não sei se quero ler mais algum livro desta autora.
Estreou-se na literatura com
uma trilogia erótica intitulada Blue Angel, seguida de A
Bibliotecária. Os romances da autora estão traduzidos em várias línguas e têm
obtido excelentes críticas além de serem best-seller do New Yok
Times. Vive em Manhattan, onde se ocupa da educação das duas filhas, que não
têm permissão para ler os seus livros.
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