segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A BIBLIOTECÁRIA

A Bibliotecária  Logan Belle Editorial Planeta

Sinopse:
A jovem Regina Finch adora livros e sente-se feliz porque conseguiu o seu emprego de sonho: trabalhar na New York Public Library. Mas o que parecia ser a promessa de uma rotina tranquila no meio de clássicos da literatura revela-se um irresistível jogo de sedução quando conhece o enigmático Sebastian Barnes, investidor da biblioteca e um dos homens mais cobiçados da cidade.
Um dia Regina descobre por entre os corredores do santuário bibliotecário uma tórrida cena sexual entre Sebastian e uma funcionária. Incapaz de desviar o olhar, esconde-se e observa. Uma mistura de repulsão e desejo consome Regina e uma paixão despertará na jovem sensações jamais imaginadas.

Sentindo-se perdida com o misto de emoções que sente, uma tarde repara num livro e mergulha na vida de Bettie Page, a rapariga ingénua que foi convertida na modelo-fetiche mais popular do mundo, e no próprio despertar sexual de Bettie Page. Com estes trunfos, Regina espera descobrir a sua destreza sexual e seduzir o homem que ama.


A minha opinião:
A bibliotecária, é um livro com uma escrita simples, vulgar, fluida, fácil interpretação, linguagem acessível, mas uma narrativa fraca, o positivo é que lê-se muito rápido.
Não é o primeiro livro que leio do género, por isso dei por mim a recordar-me das “Cinquenta Sombras de Grey e do Pede-me o que Quiseres” e outros do género.
A narrativa está bem conseguida, só que não foi desenvolvida, retrata aquilo que aprecio, livros e mais livros. Centra-se na história de Regina Finch uma jovem bibliotecária que ao acabar a Universidade, vem para Nova Iorque trabalhar naquilo que sempre sonhou. Ela vai trabalhar para a New York Public Library, situada na Quinta Avenida, uma das maiores e mais conceituadas bibliotecas do mundo.
Regina é uma jovem modesta, pudica (mas no quarto sozinha, quando ouve os gemidos da amiga com o namorado!!!) inocente e virgem, veremos que de inocente não tem nada. A autora identifica-a como sendo semelhante a Bettie Page, foi uma modelo americana que se tornou famosa pelo seu cabelo negro e franja na década de 50, por fotos de temática pin-up e fetichista. Para quem não sabe quem foi Bettie poderá aceder aos links.
Sebastian Barnes, é um homem alto, de ombros largos, cabelo negro, com uns olhos castanhos/negros, sedutor, milionário (lindo de morrer), um fotógrafo misterioso.
O encontro entre eles acontece, quando Regina sentada na escadaria da biblioteca, derruba a garrafa do leite e a tampa rola escada abaixo. Sem saber o que fazer endireita a garrafa e corre atrás da tampa, e é aí que o encontro se dá, o roçar dos dedos um no outro, faz com que Regina sinta um calor imenso e uma química nasceu entre eles.
Há certas zonas da biblioteca que são intransitáveis, só possível com pedido de autorização. Mas como em tudo, “o fruto proibido é o mais apetecido”, Regina viola as regras, e que irá ela descobrir, em que sarilho se irá meter?
A partir daí Sebastian passa a tomar conta dos pensamentos diários de Regina. Este vai principiá-la na arte do sexo, ele é o dominador e ela a submissa.
Sebastian pratica BDSM e vai iniciar Regina nesta prática, esta passa a usar um colar com um cadeado “quem manda sou eu”, “sou o teu dono”.
Como é que uma menina prendada, com regras sólidas e fundamentais de família, que só teve alguns namoricos e nenhum foi sério/importante, se vai integrar nesta nova vida?
Porque será, que nesta história também há uma terceira pessoa que foi amante do protagonista? Mais uma comparação às “Cinquenta Sombras de Grey e ao Pede-me o que Quiseres” e como não poderia deixar de ser, esta vai fazer a vida de Regina num inferno.
Regina aparentemente sendo submissa, mostra que não era apenas uma peça nas mãos de Sebastian. Regina mostra ser uma pessoa de personalidade forte e marcante.
Acho que a autora devia ter fugido um pouco à regra, dominador/submissa, ou ter-lhe dado outra volta. A história ficou um pouco aquém do que estava à espera, foi pouco explorada. Deu-me a sensação que foi um plágio de outras histórias já existentes.
Fiquei um pouco desiludida com o livro, esperava mais, muito mais, a sinopse prometia e a capa era bastante apelativa. Gostava que a autora tivesse descrito mais em pormenor a biblioteca. Não sei se quero ler mais algum livro desta autora.




Estreou-se na literatura com uma trilogia erótica intitulada Blue Angel, seguida de A Bibliotecária. Os romances da autora estão traduzidos em várias línguas e têm obtido excelentes críticas além de serem best-seller do New Yok Times. Vive em Manhattan, onde se ocupa da educação das duas filhas, que não têm permissão para ler os seus livros.








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