sexta-feira, 29 de maio de 2015

Menina Rica, Menina Pobre de Joanna Rees (opinião)

Menina Rica, Menina Pobre
de Joanna Rees; Tradução: Margarida Luzia
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 512
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789892323084

Dimensões: 154 x 234 x 30 mm
Encadernação: Capa mole
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática:
Livros em Português
Literatura > Romance
Poderão ler as primeiras páginas aqui



Sinopse
Thea e Romy são duas lindas bebés cujo futuro é ditado por uma moeda atirada ao ar. Separadas e vendidas na calada da noite, os seus destinos não podiam ser mais diferentes. Thea é enviada para os Estados Unidos, onde a espera uma vida de privilégio e luxo. Romy é internada num violento e degradado orfanato na Alemanha de Leste. Embora vivam em continentes diferentes, os seus caminhos vão cruzar-se ao longo dos anos, sem que nenhuma conheça a identidade da outra. Mas os seus mundos acabarão por colidir um dia. Face a uma tragédia iminente, com tudo o que lhes é mais querido em jogo, elas têm apenas duas opções: destruírem-se mutuamente ou unirem-se, arriscando as próprias vidas, para descobrir a chocante verdade sobre o seu passado.

Das vielas decadentes de Londres aos arranha-céus de Nova Iorque, das montanhas geladas da Europa de Leste às exuberantes praias das Caraíbas, duas mulheres unidas pelo poder invisível dos laços de sangue constroem as suas vidas numa luta permanente contra a arbitrariedade do acaso.


Depois de ter acabado de ler um livro que foi uma verdadeira decepção, peguei neste a medo, mas a leitura deste livro foi uma autêntica lufada de ar fresco.
Agradeço à autora Joanne Rees pela excelente história e à Edições ASA pela magnífica capa e por ter editado este livro.
A escrita é soberba, simples, directa e clara e a leitura foi agradável, envolvente, surpreendente, fluída e dinâmica e senti-me com os nervos à flor da pele. Ninguém fica indiferente a esta narrativa de voltas e reviravoltas. A história destas irmãs é uma autêntica montanha russa.
Esta é a história das irmãs Thea e Romy separadas à nascença por Solya um homem sem escrúpulos, um demónio, e tudo foi decidido com uma moeda atirada ao ar.  
“Qual destas irmãs irá ter a boa vida? E qual a má?”
Thea foi uma criança criada numa quinta na América, com conforto e bem-estar, foi adoptada por um casal abastado e amada pelos seus pais, até tinha uma preceptora que também já tinha sido da sua mãe, quer dizer que teve uma “boa vida”. Era uma criança frágil, delicada e dependente dos pais e empregados.
Romy foi criada num orfanato da Alemanha do Leste, onde teve uma infância muito “”. Mas, ao contrário da irmã, era forte, segura, corajosa e determinada, lutou pela sua autonomia e independência.
A cada folha que virava, mais presa ficava à história, as descrições, os personagens e os cenários bem traçados numa escrita clara e bem elaborada, o que torna a leitura encantadora e harmoniosa. Uma história com princípio, meio e fim.
A autora oferece-nos uma viagem por diferentes partes do mundo, desde a Alemanha à América passando por Itália até Londres.
Cada capítulo é relacionado com cada uma das irmãs e vai-nos pondo ao corrente da vida boa ou de cada uma.
Mas como não há bela sem senão, também Thea vai “sofrer o pão que o diabo amassou” nas mãos da horrível madrasta e do filho.
Esta história prendeu-me e cativou-me do princípio ao fim do livro, uma narrativa de sofrimento, drama, tristeza e de esperança.
Conseguirão algum dia estas irmãs encontrarem-se e alcançarem a felicidade?
Recomendo sem reservas esta maravilhosa história de encontros e desencontros J

Sobre a autora
Joanna Rees

Joanna Rees cresceu no Essex, em Inglaterra, e licenciou-se em Inglês e Teatro no Goldsmiths College, em Londres. Após uma sucessão de empregos bizarros, que vão desde um negócio de entrega de sandes à escrita de textos promocionais em embalagens de cereais, publicou o seu primeiro romance em 1997, sob o seu nome de solteira, Josie Lloyd. Isto permitiu-lhe conhecer o romancista Emlyn Rees, com quem escreveu vários bestsellers traduzidos para vinte e seis línguas e com quem casou e teve três filhos. A partir de 2007, voltou a escrever a solo. Menina Rica, Menina Pobre é o seu primeiro romance publicado na ASA.





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