quinta-feira, 21 de maio de 2015

Entrevista a Paula Duarte autora de Sem Pecado

Paula Duarte, nasceu em Rio Maior, onde reside. Escrevo desde que me lembro ser gente,  trabalhei cerca de 20 em comunicação social, rádio onde fiz a minha estreia com 17 anos na Rádio Maior percorrendo todos os departamentos até atingir a direcção da mesma, já não existe ( actualmente rádio Sim), fiz um programa de animação na Radio Clube de Caldas. Em jornais para além de reportagens e noticias, publiquei crónicas, contos e poemas. Tenho formação dada pelo Cenjor a nível de jornalismo (escrito). Participei num concurso da Universidade Nova, onde fiquei nos primeiros 10 classificados tinha na altura 18 anos. Presentemente, editei um poema na antologia " Entre um sono e um sonho " da Chiado Editora, editei o livro Poesiar, sob a chacela da Corpos Editora, fruto de um concurso alusivo ao dia do livro e terei em breve um conto editado em uma outra Antologia Sedus-me, da Pastelaria estúdios editora. Tenho dois romances prontos a editar " Reviravolta" e "Sem pecado". Conto que o " Reviravolta" seja publicado dentro em breve. Em traços largos aqui têm a minha história.

Estivemos à conversa com Paula Duarte de uma simpatia extrema.
Obrigada pelas simpáticas e gentis palavras com que nos brindou e pelo tempo que nos dispensou.


1) Paula fale-nos um pouco sobre si?

Nasci à uns anos atrás, e pesava cinco quilos. Pode dizer-se que tinha nascido uma mulher de peso, agora sou leve e não só em peso, mas também na minha consciência e naquilo que sinto, porque nada guardo, digo o que penso, e não escondo o que sou.

2) Quando começou sua paixão pelos livros e o gosto pela escrita?

Sempre gostei de ler, era presença constante numa biblioteca  itinerante que vinha à minha cidade, tinha muito  pouca idade, mas já adorava ler, quanto à escrita, escrevo textos desde que aprendi as primeiras letras.

3) “Sem Pecado” é o seu primeiro romance, mas já escreveu algumas obras de poesia, como se sente melhor a escrever ficção ou poesia?

Não consigo de deixar de utilizar as duas formas de escrita, prosa ou poesia sempre tiveram presentes em mim. A ficção que escrevo tem sempre base numa realidade, por mais que queira não consigo apagar em mim os anos que trabalhei como jornalista. Quando escrevo um livro, é claro que é ficção, mas faço investigação para a história chegar ao leitor de forma a agarra-lo, não é algo alucinado, e sim uma história que tem um cunho de verdade. A poesia é a necessidade. Não faço poesia inspirando-me, ela apenas nasce, olho as frases que escrevi  e,  é um poema.

4) Qual a sensação ao editar este livro pela Capital Books?

Capital books é a  editora, que publicou  um dos meus livros, e isso deixa-me feliz.

5) Quando terminou de escrever o livro, qual o sentimento?

Quando acabo um livro é como acabar de parir um filho. Tenho agora mais um em gestação, não conheço ainda a sua cara, mas está praticamente formado e o seu coração tem as batidas dos meus dedos em teclas que o mimam ainda antes de estar vestido com uma capa. O SEM PECADO – REVIRAVOLTA – UM DIA – ou até o que estou a escrever, que se chamará FELINA, serão sempre um pedaço de mim.

6) Quer falar-nos um pouco acerca deste seu livro?

O SEM PECADO, é uma crítica social muito forte, com linguagem utilizada no sub mundo da prostituição. È um despertar de consciências, a inversão do que muitos têm garantido como bom,  pode ser tão enganador.

7) Qual o seu autor e livro favorito, segue o seu género literário?

Não tenho livro preferido, nem sigo estilos literários. Apenas leio e escrevo.

8) Já se deparou com pessoas a ler o seu livro? Se sim, qual a sensação?

O meu livro já foi lido por  muita gente, o que sinto é gratidão. E se pudesse agradecia a todos pessoalmente, é para eles que eu escrevo, e eu não vivo sem escrever.

9) Como vê o momento actual da Literatura em Portugal?

Eu digo muitas vezes, “eu escrevo lixo literário”. E é bom, quebrar algumas regras, não sigo escolas, nem copio ninguém. Não sei escrever literatura mas li, pertence a uma época, onde eram exigidas tantas regras, que a maioria dos grandes escritores têm obras primas nunca publicadas. Em Portugal haverá sempre elitismo, e desta forma ela vai ficando nas estantes, e obrigada a ser estudada nas escolas, enquanto os autores estrangeiros são cada vez mais lidos.

10) Como vê a divulgação dos bloggers literários?

Concordo, é uma forma de divulgação de novos autores e até de incentivar a leitura.

11) Quer deixar alguma mensagem especial aos seguidores do blog Marcas
de Leitura?

Quero apenas agradecer por me terem lido, e enviar um beijinho a todos.



Para já fico-me por aqui e agradeço desde já a sua disponibilidade e simpatia, foi um prazer.


Muito obrigada Paula desejo-lhe os maiores sucessos!

Encomendas em: geral@capitalbooks.net



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