segunda-feira, 9 de março de 2015

Entrevista a Susana Almeida, autora de uma vasta colectânea literária de romances/aventuras e fantasia

Susana Almeida


Susana Almeida nasceu em Faro em 1984.
O seu gosto pela leitura iniciou-se bastante cedo e rapidamente os livros ganharam um espaço essencial na sua vida.
Aos dezassete anos escreveu a sua primeira historieta apercebendo-se então da sua paixão pela escrita. Apesar de apreciar ler os mais variados géneros literários, no que toca à escrita prefere os géneros de fantasia e romance.
É autora da trilogia “Estrela de Nariën, uma mistura entre fantasia épica e romance vencedora na categoria “ O Melhor Livro que Li” pelo Clube de Leituras e Fãs do Fantástico e do romance "Renascer das Chamas".

Estivemos à conversa com Susana Almeida de uma simpatia extrema. Foi um prazer ter participado nesta conversa. Deixo-vos então com as palavras da autora.




1) Susana, fale-nos um pouco sobre si.

R:
Sou uma rapariga simpática e muito faladora que adora ler e principalmente escrever. Não vivo sem música e tenho nela a minha principal companheira de escrita. Gosto de passear na praia e tenho o estranho hábito de o fazer em todas as estações do anoexceto no Verão, porque não gosto de multidões. Sou fã de fotografia, adoro tulipas e os gatos são o meu animal de estimação preferido, embora tenha descoberto que as tartarugas são animais de estimação muito interessantes. 

2) Como começou a sua paixão pelos livros? 

R:
Não me recordo ao certo de quando começou a minha paixão pelos livros, lembro-me que gostava bastante de ouvir histórias quando era pequena, contadas pela minha mãe e pela minha avó. Depois de aprender a ler gostava muito de pegar nos livros de histórias e lê-los, repetidamente até. Creio que terá sido entre os 6/7 anos que a paixão pelos livros começou.

3) Quando e como surgiu o gosto pela escrita? 

R:
O meu gosto pela escrita surgiu muito mais tarde, por volta dos dezassete anos, quando escrevi a minha primeira história na máquina de escrever do meu pai.

4) Faz da escrita a sua profissão ou não? 

R:
Neste momento a escrita é a minha única profissão, mas nem sempre o foi e dificilmente o será dado que em Portugal se torna muito difícil ser escritor de profissão.

5) De onde surgem os seus personagens? 

R:
Grande parte da minha inspiração vem da música e é também através dela que nascem as minhas personagens. Um dos meus rituais quando começo a escrever uma nova história passa por definir uma, ou mais músicas,para cada personagem. Músicas essas que as vão acompanhar ao longo da história, inspirando-me com os seus destinos e personalidades.

6) Tem algum personagem favorito? 

R:
Tenho um especial carinho por todas as personagens que tenho criado ao longo dos anos, mas confesso que sim, que existe uma personagem por quem sinto mais carinho: Étaín, a vilã da trilogia “Estrela de Nariën”. Foi uma personagem desafiante e o facto de ser a vilã motivou-me ainda mais. Foi sem dúvida uma personagem marcante que dificilmente irei esquecer.

7) Já alguma vez se deparou com alguém a ler um livro seu? Se sim, como se sentiu? 

R:
Nunca me aconteceu encontrar alguém a ler um dos meus livros. Acho que se tal acontecesse me sentiria muito feliz e tentaria saber se a pessoa estava a gostar ou não da história sem, no entanto, revelar que era a autora para não influenciar de forma alguma a sua resposta.

8) Qual a sensação, ao deslocar-se a uma superfície comercial, e ver os seus livros à venda?

R:
É uma sensação única e de grande alegria, do concretizar de um sonho e de saber que outras pessoas vão poder ler o que escrevi e entrar no mundo que criei.

9) Quando está a escrever um livro partilha a história com alguém para se aconselhar?

R:
Nos meus primeiros escritos apenas partilhava depois de ter terminado o livro. Tinha o hábito de partilhar com uma prima e também com o meu pai. Mais tarde comecei a partilhar com outras pessoas, e por vezes, à medida que vou escrevendo.

10) Qual o seu autor e livro preferido? 

R:
O meu autor preferido é Emilio Salgari. Quanto ao livro tenho vários, mas irei optar pelo “A Criança que Não Queria Falar”de Torey Hayden.

11) Segue o género literário do seu autor preferido, ou adopta outro? 

R:
Inicialmente, quando comecei a escrever, escrevia dentro do mesmo género do meu autor preferido, mas aos poucos fui-me afastando.

12) Quando termina de escrever um livro, qual a sensação? 

R:
É-me difícil descrever o que sinto quando termino um livro. Trata-se de um misto muito forte de emoções.

13) Como vê o momento actual da Literatura em Portugal? 

R:
Vejo-o de forma algo negativa. Infelizmente Portugal não é um país de leitores e a crise dos últimos anos afectou bastante a literatura. Não só as vendas de livros baixaram, como os autores viram muitas portas fecharem-se aos seus trabalhos.

14) Como vê a divulgação dos bloggers literários? 

R:
Vejo-o como uma mais-valia tanto para a literatura em geral, como para os escritores, principalmente os escritores nacionais.Os bloggers estão sem dúvida de parabéns por tudo o que têm feito pela literatura em Portugal.

15) Quer deixar alguma mensagem especial aos seguidores do blog Marcas de Leitura?

R:
Gostaria de começar por agradecer o bocadinho do vosso tempo que dispensaram a ler a entrevista e espero que continuem a seguir o Marcas de Leitura e o seu excelente trabalho, assim como que continuem a apostar em leituras nacionais. O meu agradecimento também à Manuela pelo convite.

Eu é que agradeço as suas agradáveis e simpáticas palavras e o tempo que nos dispensou.
Desejo-lhe os maiores sucessos!









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